Paper Heart, só mais um indie?


Falo-vos, novamente, de um filme que, para além de uma outra adorável personagem, volta a ter como protagonista o famoso e "awkward" Michael Cera.

Paper Heart, sem título na nossa língua, até porque cá não temos por tradição mostrar muito do cinema independente feito fora de portas, é um trabalho em forma de falso documentário que nos fala do amor, do que é e do que este significa para as pessoas. Mas, mais importante que isso, o filme foca a vontade da protagonista deste "documentário" em encontrar significado para a palavra "amor", coisa em que se recusa a acreditar.
A protagonista do filme é uma jovem actriz, de nome Charlyne Yi (tanto na realidade como neste filme), nascida em Los Angeles e com 24 anos, embora os disfarce muito bem neste filme, ainda que não fosse essa a intenção...

Voltando ao filme, é de realçar a espantosa química criada entre as duas principais personagens, obtida através da brilhante combinação dos dois protagonistas, ambos apresentando o mesmo estilo, já imagem de marca de Cera, o tal estilo "awkward", embaraçoso, desajeitado, mas com carácter bem vincado.

Yi conhece Cera numa festa e sem demoras pensa logo que não lhe acha graça alguma.
Pois isso rapidamente muda, levando Charlyne Yi a repensar todas as definições que o seu dicionário estabelecia no que à palavra "amor" dizia respeito. Vamos observando o desenrolar do documentário em conjunto com o desabrochar do relacionamento dos dois. Aparecem diversos casais, todos a contar as suas histórias de amor e a chave para a felicidade nas suas vidas, e o realizador do documentário vai conjugando as entrevistas de Charlyne a casais e pessoas aleatórias com o desenvolvimento do seu amor (que realmente acontecia) por Cera, mostrando à audiência como se deu a mudança de ideias da protagonista e o seu despertar para uma totalmente nova face da vida.

O filme conta ainda com a participação especial de Seth Rogen.

Nos Estados Unidos, o filme gerou controvérsia entre os que o viram, uns idolatram-no, outros há que o odeiam. Na minha opinião é um filme muito bem conseguido, não querendo isto dizer que merece um Óscar,... Ainda assim gostei o suficiente de o ver para vos aconselhar a "comprá-lo". E sim, está entre aspas...

A minha avaliação:




Fiquem com o trailer!

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